“Os guardas de fronteira russos abriram um corredor humanitário e admitiram 438 soldados do Exército ucraniano, que entregaram as armas. Entre eles estava um ferido, que foi hospitalizado em Gukovo” (sul da Rússia, perto da fronteira com a Ucrânia), completou Malaev.
Um porta-voz ucraniano procurado pela AFP afirmou, sem divulgar um número, que soldados ucranianos “se viram obrigados a seguir para um posto de fronteira russo depois de uma tentativa de ataque”.
“Mas esses soldados não se renderam”, afirmou Oleksi Dimitrashkivski, porta-voz da “operação antiterrorista” contra os separatistas pró-Rússia no leste do país.
“Não tínhamos mais munição, não podíamos mais combater. Recebemos a ordem de atravessar a fronteira. Não queríamos nos render, mas era a única solução”, contou à AFP um soldado visivelmente cansado, que não quis se identificar.
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